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Escrito por José Joaquim

Os esportes brasileiros sofrem de uma doença denominada de TOP- ¨Transtorno Obsessivo Pelo Poder¨. Trata-se de uma síndrome que ataca dirigentes, jogadores e torcedores, e cujo tratamento demanda um bom tempo, dependendo em muito das mudanças na legislação esportiva.

Nada mais obsessivo o que acontece nas entidades que administram o futebol e nos clubes participantes, onde os dirigentes quando abocanham o poder, ficam inebriados com as benesses do mando, e não querem mais largar. Basta dar uma volta no Brasil esportivo e os exemplos estão bem latentes à disposição de todos. 

Por sua vez, os atletas abandonaram a bola e transformaram-se em produto de marketing. São mais celebridades do que jogadores de futebol. Estão mais nas páginas sociais, do que nas esportivas, fazendo parte dessa cadeia atacada pelo TOP.

O consumidor, que é a parte mais importante do sistema, também contaminou-se e tornou-se omisso com relação ao que se passa em seu entorno. Quando protestam não somam mais do que vinte gatos pingados, e ainda são ameaçados pelos profissionais que tomam conta das arquibancadas, e que ganham para torcer por um clube, para defender a sua diretoria e, muitas vezes, pertencem a outras camisas. 

O torcedor com o mal do TOP só enxerga o seu clube, e não contempla o que acontece na realidade do universo futebolístico, que é importante para todos. A sua força é deixada de lado, e se esses tivessem a capacidade de mentalizar que se aplicada na defesa dos esportes seria avassaladora, mas não entendem isso e continuam alheios a todos o problemas existentes.

Se o torcedor tivesse a consciência de se agregar a movimentos públicos sairia vitorioso. Poderia pressionar por mudanças, contra os péssimos cartolas, contra os horários estapafúrdios dos jogos, dos regulamentos equivocados, com uma poderosa arma, deixando de ir aos estádios, ou mesmo de assistir as partidas pela televisão.

Tais posições pesariam nos caixas dos clubes, e o Ibope cairia para detentora dos direitos de transmissão, com influência na cadeia produtiva refletindo nos patrocinadores.

O TOP continua investindo alto no futebol, e os torcedores preferem enfrentar as filas para compra de ingressos, preferem sentir o peso dos cassetetes de borracha da Polícia, preferem chegar em casa no outro dia quando o jogo é noturno, e ainda ficam quietos quando as entidades são dirigidas de forma equivocada e que produzem um efeito cascata com relação à queda de um esporte que já teve um maior conceito na sociedade.

Tratar o TOP certamente será uma tarefa difícil.  

Comentários   

0 #2 RE: TRANSTORNO OBSESSIVO PELO PODERBLOGDEJJ 22-01-2019 13:33
Citando Ival Saldanha:
São por essas e outras caro JJ que o pobre e fraco "Campeonato Estadual Pernambucano da Primeira Divisão" já ficou sem graça antes de começar. E onde procurar o engraçado então caro amigo? Quem sabe na FPF. Lá tem um grande humorista... Ival Saldanha -IS/


Prezado Ival: É sempre um prazer quando recebemos um comentário do amigo. Enriquece o blog.
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0 #1 SÃO POR ESSAS E OUTRAS -IS/ãoIval Saldanha 22-01-2019 13:15
São por essas e outras caro JJ que o pobre e fraco "Campeonato Estadual Pernambucano da Primeira Divisão" já ficou sem graça antes de começar. E onde procurar o engraçado então caro amigo? Quem sabe na FPF. Lá tem um grande humorista... Ival Saldanha -IS/
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