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Escrito por José Joaquim

A noite da última quinta-feira pode ser chamada de "Noite de São Bartolomeu", um fato triste da história da França com o massacre dos protestantes no ano de 1572.

Começou com o Supremo Tribunal Federal, com a sua decisão de que o réu tem direito de ficar solto até o final do processo, ou seja anos e anos pela frente. Morre sem uma prisão. 

Aproveitando o mote, queremos parabenizar o advogado José Paulo Cavalcanti Filho, pelo seu artigo- "Quantos Traficantes Ministros?", publicado no Jornal do Comércio, sobre o tema. Antológico.

Vamos voltar ao nosso futebol que necessita cada vez mais de uma reforma urgente, que jamais irá acontecer.

A 31ª rodada foi concluída, com 10 jogos que serão esquecidos pela mediocridade reinante. Nada a ser destacado, a não ser a violência no jogo entre Botafogo e Flamengo, dentro do campo e fora desse.

A partida começou bem, com o alvinegro com uma boa marcação segurando o rubro-negro. Teve momentos de superioridade, e a resistência com um homem a menos, e que sofreu o gol da derrota no minuto final. 

Na segunda etapa, foram 30 minutos de truculência, com uma caça aos atletas do Flamengo, sob às vistas de um árbitro superado que continua ser escalado.

São coisas do Circo.

O mais trágico dessa "Noite de São Bartolomeu" aconteceu fora do campo, quando os torcedores do Botafogo tornaram-se justiceiros, ao vigiarem na entrada do estádio, como nas arquibancadas, aqueles que entravam sem as camisas dos clubes, sob a alegação que eram torcedores do time rival que compraram ingressos para o espaço do mandante, já que para os visitantes só foram vendidos 4 mil.

Houve um linchamento e que deixou bem claro a intolerância em que nós estamos vivendo.

Para concluir essa noite trágica, o treinador do Botafogo, Alberto Valentim, na entrevista coletiva com afirmações raivosas afirmou que: "Jorge Jesus falou uma grande bobagem, coitadinho dele. Ninguém aqui veio caçar ninguém. Que termo ele acha que veio usar isso no Brasil?", disse ele acentuando com irritação a última frase.

Uma declaração xenófoba, como se Jesus por ser português não pode criticar um time brasileiro.

A inveja é um mal que afeta os fracos, e não admitir o trabalho do técnico luso faz parte dos invejosos. 

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