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Escrito por José Joaquim

O futebol brasileiro começou ontem a sua pré-temporada mais curta da história. Na maioria dos estados serão apenas 15 dias, o que na verdade são irrisórios para uma boa preparação.

Com a realização da Copa do Mundo na Rússia, as diversas competições inclusive as continentais tornaram o calendário mais apertado, desde que com tantos jogos se fosse dentro da normalidade, esse deveria ter 410 datas, para um ano de 365 dias.

Não existe nada mais trágico do que uma visão de um futuro sem futuro, e isso é o que  de verdade acontece no futebol brasileiro, caso continue entregue a um modelo de gestão já ultrapassado que está mais para as páginas policiais do que as esportivas.

São mais de trinta anos com esse sistema autofágico, mas todos estão felizes desde que Neymar renovou com Marquezine.

Nada mais ridículo, e que mostra o nível intelectual do brasileiro, que já tem Anita como sua referência.

O Papa Francisco em seu sermão do primeiro dia do ano, solicitou um minuto de silencio diário para evitar que nossa liberdade seja corroída pela banalidade do consumismo e pela onda avassaladora de conversas varias e gritos, e terminou afirmando que era uma bagunça inútil.

Continuamos marchando firmes na contramão da história, quando insistimos em deixar de lado a formação de uma Liga Nacional, independente, dirigida por profissionais competentes, composta por pessoas sérias e com amplo conhecimento dos assuntos relacionados ao esporte.

A tradução desse profissionalismo tem o nome de demanda, chama-se consumidores, como acontece nas grandes Ligas do Mundo, que colocam públicos grandiosos nos estádios, altas médias, enquanto o Brasileirão não passa dos 16 mil.

O Circo Brasileiro do Futebol, que é chamado de CBF, organiza as competições a sua maneira sem pensar no futuro.

Os clubes que são os artífices do futebol nacional, tornaram-se ¨paus mandados¨, sem interferências, recebendo os campeonatos como pratos feitos e, pela falta de planejamento de seus dirigentes, acumulando dividas ano a ano.

A politica do Circo é destrutiva para os clubes, desde que optou por sua seleção, que incentivou a corrupção por conta dos contratos dos direitos de transmissão.

Pergunta-se hoje quem conhece os clubes do Brasil no exterior, a não ser no Continente Americano? Quais os convites para amistosos na Europa, que lhes são direcionados?

Ninguém, nenhum.

Hoje existe apenas a seleção do Circo, que serve para abarrotar os seus cofres, como os bolsos dos presidentes.

Os clubes brasileiros sofrem com a ausência de projetos de suas entidades, no caso a Confederação e as Federações estaduais, que se preocupam apenas em realizar competições, sem um planejamento adequado, e que aceitam tudo, permitem tudo, e fecham os olhos para a corrupção, fingindo que não entendem, o que se passa em seus entornos.

Os dirigentes são os mesmos há décadas.

No Circo o poder está nas mãos do mesmo grupo há mais de trinta anos, e não irá mudar por conta dos casuísmos eleitorais.

Tudo isso somado se traduz na realidade do esporte da chuteira no Brasil, que está numa UTI respirando por aparelhos há muito tempo.

O ano começa com a cara do anterior, e com uma única certeza se que o futebol brasileiro tem um FUTURO SEM FUTURO.

Comentários   

0 #1 Tirei do seu utópico textoBeto Castro 03-01-2018 14:03
Uma Liga Nacional, independente, dirigida por profissionais competentes, composta por pessoas sérias e com amplo conhecimento dos assuntos relacionados ao esporte. Pincei no seu próprio texto. Quem seriam os profissionais competentes? Joãozinho Furadeira, Pixu substituído pelo Leco, Furico Ciranda, Kalyl Gula, Bode Rouco ou Zépó Esparrela? O que essa Liga Nacional (Clube dos Treze) fez em 30 anos de pixulecos e aparelhamento? Infelizmente, não apenas o pebolim carcomido está congelado, mas a sua mentalidade da idade do gelo. Coloca uma Liga Nacional de Amarrar Dinheiro roubado com pontos corridos, as mesmas doze tribos dos sírios ladrões, campeonatos engessados com 12 degolas por ano, sob comando de um camelo eunuco (sem pinto) e uma cobra de duas cabeças. O que muda na mesmice patológica do tudo igual? Prefiro a atual esculhambação que levará todos os gatunos das malas espraiadas para a cadeia e todos os sovaqueiras vai com as outras à falência. O modelo que o escriba sugere propõe a venda dos clubes para as companhias de gás, seguros, telecomunicações, automóveis, etc da Alemanha ou o convite aos lavadores de dinheiro russos e árabes? Precisamos de um modelo brasileiro comandado por brasileiros de todas as etnias formadoras da Pátria que vise os interesses dos clubes e federações brasileiros e não das putrefatas Repúblicas Bananeiras do entorno do bico do funil. Uma pequena margem de desvio de finalidades sempre haverá quando envolve humanos muçuns ensebados - Para isto existe as polícias, a justiça e o MP. O que tem que ser abolido e banido são os modelos incompatíveis e excludentes de um país riquíssimo e continental tratado como o Haiti e Bangladesh.
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